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segunda-feira, 9 de julho de 2012
Ao trabalho
Ele estava
muito preocupado com a revelação das novidades do mundo
Mesmo que
sem maldade acabasse deixando de lado um outro todo
Adiante na
lagoa enuncia o dia que espera
Na verdade
nada se exime
Dia de ir
embora parece que dá uma vontade de rir
Pega essa
tua história
de relance
Para
alimento vou deixar a boca
Para o
pensamento vou deixar o céu da sua boca seu alimento estudantil
Aliás,
aliás, aliás grita o cara da passagem e grita longe como uma espécie de pão
Grita como
se esse grito não pudesse não adoecesse
e nem virasse mais uma oferta
Grita que
esse grito não pudesse não adoecesse e
nem virasse mais uma oferta
Há de quem
se encoraje a ponto de ser a si mesmo leal em suas idiossincrasias de anteontem
Há mais
remotamente ainda um camundongo no passado entrevista
Mas de nada
que existe adoçar o pão
Catuaba,
versinho, miudeza e o sermão de anteontem
Leveza,
o vento manso diagnosticando uma encosta
Acabamos de
ver na TV
Acabamos de
ver na TV
Vítimas de
ataques ao erário perseguidas em bom tom
Casamatas e
outras palavras que eu não sei o significado e nem lembro onde ouvi pela primeira vez
O Romantismo
atrai mais gente para a leitura de ficção
O Realismo
desficciona para os leitores então e acontece a relação mundial
Pode ser que
visual, pela linguagem, nada no bolso ou nas mãos
Acontece que
piso em superfície lisa que é a parede é o teto mas não é o chão.
Rafael Caminhante
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